Aproveita amiúde a vida que possuis
Adentra a noite escura teu porão em flor
Cinzas e lavas teu leito frio deita
despedaçando alvos e sublimes sonhos
Clarões efervescentes de memórias
malditas e egoístas
Do baú a assolar os encantos
embolorados em flores do campo
Desgastes vãos em idos tempos febris
Arranca lucidez do brio inerte
Incauto a te amordaçar
Esvoaça versos e prosas
Deposita teu cantar no cimo
Em que ondas escaldantes em fogo
e chibata varam os ventos
a varrer o Universo em flor
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