São nestas cinzas, nestas mesmas cinzas de fogo eterno extinguido, de chama flatulenta já cagada, labareda imortal que esta morta;
São nestas cinzas crestadas pelo repetir-se, mofadas pelo imitar-se, apodrecidas pelo renovar-se, que a galinha bota sua semente de ouro insipiente, que a codorna renasce com todo seu esplendor de ave torta.
Teu canto infindável, pavão rubro, fera das aves livres da efemeridade esgotável, escalda...
Vamos ave que não voa, se liberte, pule, cisque, cacareje como ave que canta a sinfonia da natureza descontente,
Padeça.
Franga de penas incandescidas, tu só renasces a fim de que morras, assim, eternamente.
Eu te queimo, Terra!
ResponderExcluirPor fora Sol, por dentro Magma!
E tu me banha, ó mãe, amada Gaya!
Mas tu me mimas demais, amante Maya...
e de repente tira!
Duas pinças tem teu Deus, lagosta estranha.
ou dois caninos de lobo.
Matilha de homens.