Indecente

Todo o corpo escorrega por uma única gota de suor, que percorre a nuca e se espalha pelas costas, onde as mãos repousam após o prazer desmedido e destemperado que um ser pode trazer ao outro.

Pelo corpo. Pela carne. Indecente como só ela pode ser.

A dita decência está perdida em algum poro da pele distendida e dilacerada pelo prazer.

Que fique lá, escondida, onde ninguém possa achar.

Um comentário:

  1. coração
    ,
    monumento
    de brisas
    (que arrasta)

    o olho
    , de tão recluso,
    inventou-se
    o
    olhar
    alcança
    o fim do
    soluço?

    é flor?
    chance do
    encontro

    Mário Cezar

    ResponderExcluir

Neste jogo autoral não são permitidos comentários aos textos. Este formulário de comentários deve ser utilizado exclusivamente para postar textos autorais ou de autoria de terceiros, inspirados diretamente na (ou lembrados a partir da) postagem a ser comentada. E mesmo os que não estejam cadastrados como jogadores-autores podem postar textos nos comentários. Contamos com a colaboração de todos para o bom andamento do jogo.