Todo o corpo escorrega por uma única gota de suor, que percorre a nuca e se espalha pelas costas, onde as mãos repousam após o prazer desmedido e destemperado que um ser pode trazer ao outro.
Pelo corpo. Pela carne. Indecente como só ela pode ser.
A dita decência está perdida em algum poro da pele distendida e dilacerada pelo prazer.
Que fique lá, escondida, onde ninguém possa achar.
coração
ResponderExcluir,
monumento
de brisas
(que arrasta)
o olho
, de tão recluso,
inventou-se
o
olhar
alcança
o fim do
soluço?
é flor?
chance do
encontro
Mário Cezar