A meninazinhazinha, tão diminutivazinha, nasceu de uma cegonha cor de rosa que gostava de brincar de casinha. Quando a cegonha cor de rosa trouxe a meninazinhazinha para a sua mamãezinha, o paizão ficou feliz e orgulhoso porque não havia quem não comentasse o quanto aquela criaturazinha seria bela e doce. Principalmente, quando ficasse toda mocinha e arranjasse um maridão douradão, fortão e bem bonitão para protegê-la.
Um dia, brincando de princesinha das nuvens com duas lindas amiguinhas, um garoto chato, gordão e desbocado mandou os bibelozinhos da realeza tomarem no cu.
Indignada com a falta de delicadeza do pançudo, a mais cor-de-rosa das menininhas gritou bem alto para que a vizinhança toda ouvisse:
- Vou mesmo que o cu é meu!
Espantadas, as outras bonequinhas olharam curiosas para a amiguinha enquanto ela encarava o grandão, boquiaberto, que obstruía o portão de entrada do reino das fadinhas.
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ResponderExcluirEntão o desbocado, gaguejando um pouco e com o olhar indeciso de quem procurava algo melhor a dizer, emendou:
- Mas, mas, mas o seu cu tem um monte de cocô!
As palavras do pançudo fizeram as amiguinhas franzirem seus lindos rostinhos numa expressão de asco. Mas a atrevidinha retrucou:
- E o seu cu também tem cocô, mas o cocô do meu cu é meu e faço com ele o que eu quiser!
Então foi a cara do garoto a se contorcer de nojo, que com ar desanimado baixou a cabeça e saiu de mansinho, mas não sem antes murmurar com o canto da boca:
- Podem ficar aí brincando de princesa então suas nojentas com bafo de bosta!
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