E na medida em que girava o mundo, assistia também, girar as coisas feias. Dava as costas. E o tempo se dissolvia no infinito. Olhos em diálogos audaciosos pervertiam o conforto da pobre alma solitária. Diante do espelho, percebeu-se tão nu, fremindo em cobiça desmesurada. O ar que saía de suas narinas tinha forma. Embaçava a imagem. Tudo sucumbia só com o desejo que possuía. E girou mundo... e girava... e nele, cabia o giro... e tudo que dizia, não continha uma palavra, mas tudo fazia sentido.
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