Labirinto

Uma estrela hoje caiu
Minha cabeça atingiu em cheio
Assim despencou...do nada
Sangue lunar de repente
Por minha face escorrendo

Seu brilho noturno clama o céu
De suas luzes apossou-se
A megalópole
Morte súbita entre as luzes artificiais
Estava só, quando dei por mim

Silêncio:
Raízes voltadas às estrelas
Rio sem curso
Corpo sem alma
Luz sem treva... silêncio.


Um comentário:

  1. CORPO SEM ORGÃOS

    A câmera fotográfica,
    o instrumento musical,
    o computador, lápis e papel,
    não me dizem quem eu sou,
    mas apontam o que caço.

    O bisturi, a tesoura, a enxada, o revólver
    a lâmpada,
    nada disso me pertence, e me ajuda a sobreviver.

    a água, o fogo, a terra o ar
    substanciam-me
    enquanto distancio
    de mim mesmo.

    Dividido em lembranças e memórias,
    no mais o novo que é meu nome,
    deixo tudo florescer.

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