Minha cabeça atingiu em cheio
Assim despencou...do nadaSangue lunar de repente
Por minha face escorrendo
Seu brilho noturno clama o céu
De suas luzes apossou-seA megalópole
Morte súbita entre as luzes artificiais
Estava só, quando dei por mim
Silêncio:
Raízes voltadas às estrelas
Rio sem curso
Corpo sem alma
Luz sem treva... silêncio.
CORPO SEM ORGÃOS
ResponderExcluirA câmera fotográfica,
o instrumento musical,
o computador, lápis e papel,
não me dizem quem eu sou,
mas apontam o que caço.
O bisturi, a tesoura, a enxada, o revólver
a lâmpada,
nada disso me pertence, e me ajuda a sobreviver.
a água, o fogo, a terra o ar
substanciam-me
enquanto distancio
de mim mesmo.
Dividido em lembranças e memórias,
no mais o novo que é meu nome,
deixo tudo florescer.