tag:blogger.com,1999:blog-9174800066278667068.post8097109525374589040..comments2023-03-31T06:12:04.414-03:00Comments on Filacantos - Jogo autoral: Nada sei de poesiaCaio Dezorzihttp://www.blogger.com/profile/15143792495611049950noreply@blogger.comBlogger2125tag:blogger.com,1999:blog-9174800066278667068.post-12728484373058953062012-03-15T22:45:01.086-03:002012-03-15T22:45:01.086-03:00Poesia abismo,
de quem se joga em alto mar.
Poesi...Poesia abismo,<br />de quem se joga em alto mar.<br /><br />Poesia altura,<br />de quem mergulha e quer voar.<br /><br />Poesia do profundo,<br />"nos olhos buracos negros",<br />ou do raso, "Folhas de Relva".<br /><br />A densa poesia de uma vida finita,<br />a derramar leite e seiva, sangue e água.Luciano Abbamonte da Silvahttps://www.blogger.com/profile/05339615967250643246noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-9174800066278667068.post-36312226293748472782012-02-08T10:55:35.521-02:002012-02-08T10:55:35.521-02:00Poesia sem poeta
Disse-me um velho poeta:
“Nada...Poesia sem poeta<br /><br /><br /><br />Disse-me um velho poeta:<br />“Nada sei de poesia”<br /><br />Só sei que elas nascem do acaso,<br />Da pouca matéria de algo abstrato.<br /><br />No encontro de sentimentos revoltos,<br />Sei que nascem as mais diversas poesias.<br />Como ao juntar-se o mar aos ventos soltos,<br />Bailam sobre as águas ondas dançantes em maresias.<br /><br />Assim faço em papel<br />Deixo que as palavras caminhem aleatórias,<br />E assim vão indo, tropeçando umas nas outras,<br />Escolhendo-se, vão amando-se, vão criando a trajetória.<br /><br />Para que assim; tantas palavras...<br />Tornem-se um desenho,<br />Caricato de um sentimento.<br />Para que assim; tantas palavras...<br />Tornem-se independentes como disse o velho,<br />Filhas não minha, mas do momento.<br /><br />E assim morrem sozinhas,<br />À mão que escreve,<br />Nascendo juntas,<br />Aos olhos que lêem<br /><br />Tornam-se livres!<br />Já não servem mais a mim!<br />Não sou mais o retratado,<br />Já não sou mais o poeta.<br /><br />Pois estas palavras rebeldes,<br />Não tornam-se poesia em papel,<br />Moldam-se “poesias”,<br />Nas paredes da alma de quem lê.<br /><br />Eis que já não pertence mais à Pessoa,<br />Mas sim a Caiero,<br />Eis que já não se limita aos “egos”<br />Mas se torna altruísta!<br /><br />Assim afirmo como se soubesse tudo<br />Não há “poesia”, mas sim “poesias”!<br /><br />O velho estava certo, <br />“Nada sei de poesia”<br />Ela é quem sabe demais sobre mim.<br /><br /><br />Allan SobralAllan Sobralhttps://www.blogger.com/profile/08054793808346009813noreply@blogger.com